Realizou-se no dia 13 a Assembleia da célula do Partido na Petrogal, no Centro de Trabalho da Boavista, no Porto. O debate travado incidiu, fundamentalmente, nos objectivos de reforço do Partido, mas as lutas e a situação da empresa estiveram também presentes nas intervenções dos militantes.
No centro das preocupações dos comunistas está o recrutamento de novos militantes, a divulgação da imprensa do Partido – tendo sido definidas metas de novos assinantes do Avante! e O Militante –, e a afirmação regular das posições do Partido junto dos trabalhadores da empresa. A melhoria do trabalho de recolha de fundos, seja pela valorização da quota seja por receitas extraordinárias, também é um objectivo. A assembleia elegeu ainda o secretariado de célula, que ficou composto por três elementos.
O PCP considera fundamental defender a refinação nacional e as duas refinarias existentes na região e defende a concretização dos investimentos aprovados, «de forma a garantir a manutenção da refinaria do Porto, condição indispensável à defesa da economia regional e dos postos de trabalho de centenas de trabalhadores que dela dependem». Nas unidades da Petrogal da região do grande Porto, há 700 trabalhadores. A empresa, realça, «recorre a dezenas de empresas de sub-empreiteiros que, nos períodos de paragem técnica para manutenção a refinaria do Porto, envolve entre 2 a 3 mil trabalhadores».